
Dewing, Lady in Gold
Quem vai saber do vazio?
Ao menos quem vai e quem vem.
Parte de mim quer que você vá
Parte de mim vai ao que você quer.
Não sei dizer adeus, e quem sabe?
Sujeito princípios a sua imagem e
minha cabeça prega peças de um jogo ao qual não brinco.
Projeto pedaços que não sou
ao saber de um mendigo em uma velocidade que o álcool não alcança.
Leva-me à terra do nunca onde morangos não crescem
Terra em que fadas caem duras quando dizem não aceitar-lhes a existência.
O mundo suga de nós até não haver o ter.
Experimentei o mel da vida e sentirá o que é o amor.
Discutir sem conhecê-lo, é cair em falácias do poço da hipocresia
que ao raio do sol traz o sentimento corrosivo e busca de nunca achar.
A natureza não morre e meu coração insiste em respirar mais uma vez
e mais uma vez...
e mais uma vez...
e mais uma vez...
Vi em seus olhos a esperança de um novo dia que não nasceu.
Será eu que acordei cedo ou o sol que não apareceu?
Frases ilusórias feito horas ao vento me atingem o rosto como um beijo.
O veneno da indiferença sobrevive como praga em minhas veias, mesmo sem querer
intriga como nunca outro sentimento me intrigou
pois a displicência de seu olhar condena meu coração a forca
mas, amanha é outro dia
e a chance de ser feliz passa como um trem adiantado em uma tarde quente de domingo
o qual você perdeu a hora.
O não saber é a agonia que me sustenta a noite,
ser humano é assim,
um existir complacente
derrepente não mais que derrepente,
o existir adjacente.
Onde o desabafo de um inocente
vale menos que uma verdade indômita e pura proclamada na desventura do saber.
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